Tudo começou na India, com um rei que chamava Iadava, um rei muito conceituado e famoso, um dia ele entrou em uma guerra por ser ameaçado por outro reino. Após uma longa e sangrenta batalha aquele rei saiu vitorioso, porem muitos de seus soldados foram mortos inclusive o seu filho.
A tristeza e a depressão tomaram conta do coração do rei. De nada servia mais toda sua riqueza, pois o seu filho já não era vivo.
Passava horas do seu dia a reviver os momentos daquela batalha e a se lamentar a perda de seu filho. Até que um dia, o rei foi informado que um moço pobre e modesto, estava solicitando uma audiência já havia algum tempo. O jovem disse ao rei que havia criado um jogo que seria capaz de tirar o soberano daquela tristeza profunda, e trazer de volta sua alegria. O rei, movido pela curiosidade, mais que depressa pediu que mostrasse sua proeza.
Era um tabuleiro quadrado, dividido em 64 quadradinhos de igual tamanho cada. Sobre este tabuleiro, colocou duas coleções de pedras esculpidas, que se diferenciavam pelas cores, brancas e pretas. Após o jovem explicar detalhadamente a função de cada peça, o monarca já se achava absorto pelo invento e descobriu que o rei sozinho nada valia, porém, o conjunto era forte, e ainda, que muitas vezes, um sacrifício de um simples peão era decisivo para a vitória da nação. Através deste jogo, pôde compreender que o sacrifício de seu filho não tinha sido em vão, mas sim, a base de sua vitória, ou seja, a vitória de seu reino.
Tomado de uma imensa alegria, exclamou para todos ouvirem que desejava recompensar o jovem pelo seu brilhante desempenho. Disse que ele poderia pedir o que quisesse em troca do presente que tanto o ajudara a se livrar das velhas angústias. O jovem retrucou que não desejava nada mais que a satisfação de ver seu soberano feliz novamente. O rei pasmo diante da resposta insistiu para que ele pedisse algo em troca, ouro, jóias, estando disposto a dar um palácio, e uma província inteira ao jovem, sendo que sua recusa seria um ofensa.
O rapaz dique que não desejaria nem ouro, nem jóias, nem uma província ou um palácio, mas sim, sua recompensa seria em grãos de trigo!
Grãos de trigo! Espantou-se o rei. Como posso pagar-te com tão insignificante moeda?
Nada mais simples, elucidou o jovem.
Dar-me-eis um grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro, dois pela Segunda, quatro pela terceira, oito pela Quarta, e assim dobrando sucessivamente até a sexagésima quarta casa do tabuleiro. Todos riram copiosamente da solicitação do jovem. Aquele que poderia pedir qualquer coisa que quisesse, estava pedindo alguns míseros grãos de trigo. Era um assombra para todos.
Insensato! - exclamou o rei. - A recompensa que me pedes é ridícula! Num punhado de trigo há tantos grãos que bastará um montinho para que seja pago! Mas como minha palavra foi dada, farei que seja feita conforme sua vontade! Manou chamar os matemáticos do reino e que estes calculassem o valor a ser pago.
Após algumas horas, voltam os calculistas com o resultado.
O rei pergunta a eles: Então, quantos grãos serão necessários para me desobrigar da minha promessa?
Ó Magnânimo rei! Calculamos o número de grãos e obtivemos um número cuja grandeza é inconcebível à imaginação humana! Pelos nosso cálculos, a quantia de trigo a ser dad ao jovem equivaleria a uma montanha que tendo como base a cidade de Taligana, seria 100 vezes mais alta do que o Himalaia. Toda a Índia não seria capaz de produzir tamanha quantia nem em 2 mil séculos.
Foi uma verdadeira surpresa ao rei e seus vizires. Diante daquele espanto, o jovem disse brincando:
Xeque Mate! Disse ainda que abriria mão de seu pedido e respeitosamente disse: " Meditai, ó rei, sobre a grande verdade que os prudentes tantas vezes repetem:
Os homens mais avisados iludem-se, não só diante da aparência enganadora dos números, mas também com a falsa modéstia dos ambiciosos. Infeliz daquele que toma sobre seus ombros uma dívida cuja grandeza não pode avaliar! Mais avisado é o que pondera e pouco promete!
Diante de tão sábias palavras, nada restou ao rei nomeá-lo seu grão-vizer!
Para se ter uma idéia da magnitude do número obtido, é nada mais nada menos que:
18.446.744.073.709.551.615 ( dezoito quintilhões, quatrocentos e quarenta e seis quatrilhões, setecentos e quarenta e quatro trilhões, setenta e três bilhões, setecentos e nove milhões, quinhentos e cinquenta e um mil e seiscentos e quinze grãos de trigo!)
Por isto, não se engane mais com a força dos números! Muita gente diz que odeia números, tudo no Universo são números!
Se fosse possível, apenas na sexagésima quarta casa de sua pirâmide da rede de contatos, você teria 9 quintilhões..... de clientes, mas "infelizmente", no planeta Terra só são 6 bilhões de pessoas com potencial para serem seus cliente.
Este texto é um fragmento resumido do Livro Vender e Coçar Basta Começar de Fernando Veri$$imo e Ana Cristina Verí$$imo, aconselho que você leia, é um super livro que fala sobre vendas.
E para nos que estamos na internet, devemos aprender com esta historia sem contatos, não há negócios, valorize seus clientes, e você terá bons frutos por toda uma vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário